sexta-feira, 19 de dezembro de 2008






DIETA E EXERCÍCIOS SÃO MELHORES QUE CIRURGIA BARIÁTRICA CONTRA A OBESIDADE, DIZ ESTUDO

12/12/2008 - Diario da Saúde


Dieta ou cirurgia bariátrica?

Pacientes severamente obesos que perdem quantidades significativas de peso por meio da alteração da dieta e da adoção de novos hábitos de exercícios físicos podem ser tão bem-sucedidos na manutenção do peso a longo prazo quanto aqueles pacientes que perderam peso em razão de uma cirurgia bariátrica.

As conclusões estão em um novo estudo médico publicado no International Journal of Obesity.

Embora a perda de peso e sua manutenção sejam comparáveis entre os dois tratamentos, os pacientes que se valeram de métodos não-cirúrgicos tiveram que trabalhar mais duro durante um tempo maior para manter seu peso, afirmam os médicos do The Miriam Hospital (Estados Unidos, onde foi feito o estudo.

Esforços comportamentais

"Nossas descobertas sugerem que é possível manter grande parte da perda de peso por meio de esforços comportamentais intensos, tais como mudar seu modo de ver a comida e os exercícios físicos, tenha você perdido peso por meio da cirurgia bariátrica ou através de métodos não-cirúrgicos," diz o Dr. Dale Bond. "Modificações comportamentais e mudanças no estilo de vida são componentes críticos para a manutenção da perda de peso a longo prazo."

Ganho de peso pós-emagrecimento

Os pesquisadores compararam 315 pacientes cirúrgicos e não-cirúrgicos, que perderam uma média de 56 kg e que conseguiram manter sua perda de peso por uma média de 5,5 anos. A partir daí eles foram acompanhados durante dois anos.

Não foram observadas diferenças significativas na ingestão calórica ou na quantidade de peso novamente ganho entre o grupo que passou pela cirurgia bariátrica e o grupo da dieta mais exercícios. Todos ganharam novamente uma média de 2 kg a cada ano.

Inconvenientes da cirurgia bariátrica

Entretanto, os pesquisadores identificaram diferenças comportamentais entre os dois grupos, com os pacientes da cirurgia bariátrica relatando um maior consumo de gorduras e de fast-food, um menor controle consciente da sua alimentação e maiores incidentes de depressão e mais estresse do que os pacientes que não passaram pela cirurgia.

Diferenças similares foram observadas no comportamento com relação às atividades físicas. Somente um terço do grupo que passou pela cirurgia bariátrica adotou algum tipo de atividade física consistente com as recomendações para a prevenção do ganho de peso, em comparação com 60% do grupo não-cirúrgico.

Controle do peso pós-cirurgia bariátrica

"Estas descobertas ressaltam a necessidade de intervenções na alimentação e na atividade física focada nos pacientes da cirurgia bariátrica," afirma Bond. "Pesquisas futuras deverão ser focadas em formas de aumentar e manter a atividade física e em um melhor monitoramento dos parâmetros psicológicos nos pacientes da cirurgia bariátrica para facilitar o controle ideal do peso a longo prazo."

---------------------------------------------------------------------------

CÉREBRO PODE CAUSAR OBESIDADE, MOSTRA ESTUDO

15/12/2008 - G1

Variantes de DNA parecem modificar sensações normais de saciedade.
Trabalho ajuda a entender raízes metabólicas profundas do problema.

Acabam de ser descobertas seis variações genéticas associadas com a obesidade. Pessoas portadoras dessas mutações têm índice de massa corporal, um importante marcador de obesidade, aumentado.

Essa foi a conclusão de um estudo, publicado na revista "Nature Genetics", por um grupo de pesquisadores que reúne mais de 60 universidades e órgãos governamentais europeus e norte-americanos. O grupo estudou o perfil genético de mais de 90 mil pessoas de origem européia em vários países.

O que chamou a atenção dos cientistas foi o fato de as mutações genéticas alteram as funções cerebrais ligadas à saciedade e quantidade de alimentos ingeridos. Habitualmente o foco dos estudos aponta para o metabolismo das gorduras e o gasto energético do organismo.

Contribuição genética

O reconhecimento do fator genético na obesidade ou mesmo no excesso de peso começou em 2007. Estudos com gêmeos idênticos apontam para uma contribuição da herança genética entre 40% e 70% para o problema.

A obesidade está associada a um risco aumentado do desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes, com conseqüências graves para os indivíduos e a sociedade. Por conta disso, muitos travam uma batalha diária contra a balança.

Conhecer os processos biológicos que estão por trás da questão da obesidade é importante para que se evite uma abordagem simplista que penaliza os indivíduos obesos. Muitas vezes o entendimento da sociedade é de que os gordinhos são pessoas sem disciplina ou sem força de vontade.

O reconhecimento de que o cérebro está envolvido diretamente no processo pode explicar porque muitas pessoas simplesmente comem mais do que deviam sem que isso tenha relação direta com a saciedade. Pesquisas como essa podem abrir portas para novas estratégias de tratamentos e o desenvolvimento de novos medicamentos.

---------------------------------------------------------------------------------

A CADA DIA ESTAMOS MAIS GORDOS

08/12/2008 - O Popular


Pesquisa mostra que obesidade cresce mesmo com adoção de hábitos alimentares mais saudáveis

Isabel Czepak

A população brasileira está engordando a olhos vistos. Só no último ano, o porcentual de obesos no Brasil cresceu um ponto e meio, atingindo 12,9%. O aumento foi ainda maior entre a população masculina. É o que revelam as estimativas sobre freqüência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais brasileiras, o Vigitel Brasil 2007.

Realizado pelas Secretarias de Vigilância em Saúde e Gestão Estratégica Participativa do Ministério da Saúde (MS) por meio de entrevistas via telefone com 54,2 mil pessoas no País, o estudo, que inclui Goiânia, deixou as autoridades de saúde em alerta.

A pesquisa mostrou que, além de obesas, as pessoas estão também mais hipertensas. No caso da população feminina, agrega-se aos resultados negativos um incremento importante nos índices de sedentarismo – nada menos que 7 pontos porcentuais no ano. O consumo de bebidas alcoólicas, outro fator desencadeador de doenças crônicas como a diabete e moléstias cardiovasculares, também aumentou significativamente.

Mas nem todas as notícias são ruins: o Vigitel 2007 apontou uma melhora no desempenho do brasileiro em relação a fatores importantes de proteção à saúde. Foi reduzido o consumo de carne gordurosa e leite integral, alimentos considerados de risco, e cresceu a ingestão de verduras e frutas.

Neste aspecto, Goiânia destacou-se positivamente. Foi a segunda capital do País com maior consumo regular de hortaliças. Entre as mulheres, o consumo de verduras em cinco ou mais dias da semana chegou a 68,7%.

Parece contraditório: embora tenha aumentado substancialmente o consumo de alimentos saudáveis, o brasileiro continua engordando. A coordenadora geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Carvalho Malta, explica que a melhora ocorreu, mas sobre uma dieta que era extremamente pobre em vegetais. “A última Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE mostrou que ingerimos, em média, 140 gramas de frutas e verduras por dia.” Ou seja, estamos muito longe do ideal que seriam, no mínimo, 400 gramas.

Deborah Malta destaca que as mudanças positivas de hábitos registradas recentemente, como a redução no consumo de carne gordurosa e leite integral, não foram suficientes para neutralizar o efeito devastador da industrialização da nossa dieta. “A tradicional mistura do arroz com feijão está sendo substituída pela comida semipronta, mais barata e fácil de preparar. Estamos perdendo o que temos de melhor e incorporando o que há de pior não só em termos de hábitos alimentares, mas também em relação aos padrões de atividade física”, comenta a coordenadora. “Cada vez mais as pessoas trabalham sentadas e vão ao serviço de trem, ônibus ou carro.

FONTE: "PORTAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA"

Next
This is the most recent post.
Previous
Postagem mais antiga

1 comentários:

Anônimo disse...

Bárbaro seu blog, paraabeeeénns!
lembrei do meu “efeito iôiô” e de quando fiquei doente por falta de nutrientes.Nesta época pesquisei e encontrei no site www.alovida.com.br informações sobre alimentação saudável, quantidade de nutrientes necessários ao nosso corpo,controle de peso,...Recomendo.