Um estudo apresentado no American College of Sports Medicine dá conta de que caminhadas podem reduzir a pressão alta em pessoas hipertensas.
Após pesquisas com 23 homens que apresentavam quadros de pré-hipertensão e hipertensão, após uma caminhada intensa de cerca de 40 minutos intercalada com uma caminhada de quatro tempos de 10 minutos, foi verificada a redução das pressões sistólica e diastólica.
Os autores do estudo acreditam que a caminhada pode ser fundamental na diminuição da pressão alta, principalmente em cidadãos que se exercitam com certa regularidade e consiga dar conta dos exercícios.
MBPress - Caminhada - 03/06/2008
Magreza e obesidade não são determinadas pela alimentação
Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, dá conta de que o processo de magreza e obesidade, um dos maiores terrores da população mundial, não é delimitado apenas pela conduta alimentar do indivíduo.
Testes realizados em vermes de laboratório indicaram que sistemas independentes do organismo são os responsáveis por cuidar do metabolismo da gordura pela quantidade de alimento consumido.
Segundo os pesquisadores, os resultados observados nos vermes podem ser aplicados aos seres humanos, e serão estudados para que se estudem maneiras de diminuir a obesidade sem relacioná-la com a alimentação.
MBPress - Obesidade - 04/06/2008
Mulheres com cólicas devem praticar exercícios físicos
Ao contrário do que é pensado mundialmente pelas mulheres, a prática de exercícios físicos pode auxiliar no combate às dores causadas pelas cólicas menstruais.
Esse desconforto é tido como tão grande pelas mulheres que algumas delas têm o dia completamente prejudicado, não conseguindo fazer nada normalmente. Porém, se a situação for possível de suportar, a mulher pode tomar algumas providências para melhorar.
Ao iniciar a atividade física pode se perceber um desconforto comum, mas em seguida a dor melhora gradativamente conforme a circulação sanguínea vai se intensificando – motivo pelo qual se dá a cólica, a falta de circulação na região uterina. Além disso, a liberação de adrenalina faz com que a pessoa se sinta melhor, mascarando a dor.
Outras medidas podem ser tomadas, tais como a regulamentação da alimentação, uma maior hidratação e drenagem linfática, outros fatores que auxiliam a melhorar a circulação nas veias e artérias próximas ao útero.
MBPress - Bem-Estar - 06/06/2008
Dieta e exercícios podem adiar diabetes por 14 anos
Os benefícios dos cuidados com a alimentação e da prática de exercícios físicos no sentido de evitar o diabetes do tipo 2 são mais a longo prazo do que se imaginava e podem durar por pelo menos 14 anos.
Foi o que mostrou um estudo feito por pesquisadores chineses e divulgado em maio pela revista inglesa "The Lancet".
O estudo levou em conta 577 adultos com altas taxas de glicose no sangue, mas sem diabetes. Alguns médicos chamam essa fase de pré-diabetes (quantidade medida de glicose entre 100 e 125).
Os participantes que melhoraram a alimentação e passaram a fazer atividade física regularmente tiveram um risco 51% menor de diabetes ao final de seis anos. Quatorze anos depois --período em que os participantes não mais tiveram que seguir os hábitos saudáveis-- o risco ainda era 43% menor em relação aos que não fizeram alterações em sua rotina.
"Pessoas com intolerância à glicose [pré-diabetes] têm uma forte tendência a se tornarem diabéticas", afirma o endocrinologista da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) Antonio Carlos Lerario.
Segundo ele, um dos estudos de maior referência no tema já havia mostrado os benefícios de hábitos saudáveis após quatro anos.
Para o médico, o mérito do novo estudo foi provar que os efeitos das mudanças são a longo prazo, o que serve de estímulo para a adoção desses hábitos.
O diabetes tipo 2 tem relação direta com a obesidade e o sedentarismo, diferentemente do tipo 1, que aparece freqüentemente em pessoas magras em razão de uma falha no organismo. Segundo a SBD, estima-se que de 60% a 90% dos portadores do tipo 2 sejam obesos.
A principal hipótese para explicar essa relação é a destruição de células beta do pâncreas por processos inflamatórios causados pelas células gordurosas. A células beta produzem insulina, a encarregada de tirar o excesso de glicose do sangue e levá-lo para dentro das células.
Hábitos
Como o monitoramento dos hábitos dos participantes do estudo não prosseguiu após os seis primeiros anos, o estudo não elucida se o menor risco de diabetes é uma conseqüência de hábitos saudáveis do passado ou se esses participantes os mantiveram ao longo dos anos.
"É possível que tenham ocorrido as duas coisas", afirma Lerario. Segundo ele, o indivíduo pode ter incorporado o hábito, mas também pode haver um componente de memória no organismo, o que já foi mostrado em um estudo americano que acompanhou o tratamento de diabéticos por dez anos. O risco de complicações continuou bastante menor seis anos após esse acompanhamento.
Segundo Lerario, uma das principais armas na prevenção da diabetes é a atividade física constante. "A glicose é o combustível do músculo e consumida em maior quantidade durante exercícios. A quantidade de glicose na circulação diminui, e gordura é quebrada para liberar glicose, facilitando a perda de peso."
Os médicos costumam recomendar um mínimo de 30 minutos diários de atividade física e pedem que as pessoas consultem um médico para saber que tipo de exercício podem fazer.
MÁRCIO PINHO da Folha de S.Paulo
Folha Online - Ciência e Saúde/ SP - Saúde - 07/06/2008
Vinho ajuda a manter o coração jovem
Pesquisadores da Universidade de Wisconsin descobriram que o vinho retarda o envelhecimento do coração.
Em estudo publicado no jornal acadêmico PLOS One, os cientistas descobriram que a bebida contém uma substância, polifenol resveratrol, que pode amenizar as mudanças nos genes do coração associados à idade.
A substância é também encontrada em uvas e romãs, e tem ação e conseqüências semelhantes a uma dieta de baixas calorias. O estudo foi feito em ratos e o uso do vinho, desde que em quantidades moderadas, não causa contra-indicação alguma ao corpo humano.
MBPress - Saúde - 04/06/2008
Corrida na areia treina partes diferentes do corpo
A corrida na areia apresenta algumas mudanças significativas em relação à corrida no asfalto. A biomecânica dos movimentos é alterada, sobrecarregando os músculos da panturrilha, o que causa um maior cansaço, ao mesmo tempo que acarreta um fortalecimento muscular maior.
O impacto neste piso também é menor que no chão duro. As articulações também sofrem fortalecimento, apesar de que a propensão a torções é maior pela irregularidade do terreno. No entanto, a corrida periódica na areia é indicada tanto como lazer como condicionamento físico e também fisioterapia, algo comum para recuperação de atletas profissionais.
O gasto calórico é maior, pois a modalidade requer também um esforço diferenciado. De acordo com estudos norte-americanos publicados na revista Runner’s World, a corrida na areia queima 1,6 vezes mais calorias do que no asfalto comum.
A exigência desta prova de corrida é maior, portanto a preparação deve também ser mais apurada. O nível de intensidade deve ser moderado no começo e a hidratação deverá ser mais constante. O ideal é que não se treine descalço nesse piso, a menos que seja uma indicação fisioterapêutica.
MBPress - Treinamento - 04/06/2008
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